SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS E DA SAGRADA FACE – HISTÓRIA, PENSAMENTOS E ESPIRITUALIDADE
Pertence a uma família de classe média-alta da época. Morava numa mansão, tinha escola e até professora particular. Uma menina mimada e apaixonada pelo pai, o senhor Martin, que a chamava de “minha rainhazinha”. Teresa tinha tudo para se tornar uma dama rida da sociedade francesa do fim do século XIX.
No entanto, seu coração humilde bem cedo sente o desejo de se entregar única e exclusivamente a Deus.
Teresa está convencida que o “Deus vingador” que lhe é apresentado na catequese não corresponde à imagem de Pai misericordioso que tem no coração. Partindo dessa convicção, ela sente a necessidade de buscar outros caminhos. Quer ser “santa, grande santa”, mas não como certos santos antigos...
Teresa oferece ao futuro um novo estilo de santidade, uma nova forma de amar: a pequena via. O único caminho para o amor é a confiança, a perseverança, a aceitação: “Agora compreendo que a caridade perfeita consiste em suportar os defeitos dos outros,em não estranhar suas fraquezas, em edificar-se com os menores atos de virtude que a gente vê praticar”.
Naquela época já havia elevador nas casas ricas, fato que levou Teresinha a fazer esta comparação: “Nas casas muito altas, as pessoas se esforçam por chegar até em cima usando o elevador. Eu encontrei o meu elevador, ele me leva até o Pai... são os braços de Jesus”.
Teresinha sente-se missionária, como os que tinham a coragem de partir rumo às terras distantes. Mas como sê-lo ficando parada, enclausurada? Teresinha supera essa dificuldade: “Sinto em mim todas as vocações: de apóstolo, de missionário, de sacerdote, de mártir, de doutor... Considerando, porém, que não posso vivê-las todas, na Igreja eu serei o amor”.
Assim Teresa nos ensina que todos, mesmo permanecendo onde estamos, poderemos chegar lá onde o coração quer ir. A missionariedade não é questão de geografia, é questão de amor.
sobre a terra”
Nenhum comentário:
Postar um comentário